As mulheres devem procurar um Urologista quando tiverem problemas como sangramento na urina, infecções urinárias recorrentes, incontinência urinária, dor lombar provocada por cálculos renais (pedra nos rins) ou outros problemas renais.
Como funciona a Endourologia?
A endourologia são técnicas para o tratamento de doenças urológicas, dentre elas a litíase renal (ou pedra nos rins), através do uso de microcâmera e ferramentas medicas variadas que são introduzidos pela uretra ou por pequenas incisões em partes específicas, seja para examinar uretra, bexiga, ureter ou rins, dando ao o urologista a visão por um monitor de vídeo como está no interior das vias urinárias, assim identificando essas doenças e já realizando o seu tratamento.
Litíase urinária: representada pelos cálculos (pedras) que se formam no interior das vias urinárias, podendo causar obstrução à passagem de urina e dor importante (cólica renal).
Estenose das vias urinárias: estreitamento em algum seguimento das vias urinárias, decorrentes de traumas e doenças prévias, dificultando o fluxo da urina pelo seu trajeto habitual.
Assim como as cirurgias robótica e videolaparoscópica, os procedimentos endourológicos têm se desenvolvendo bastante nas últimas décadas. Também são minimamente invasivos e assim acarretam menos dor, sangramento e tempo de hospitalização, garantindo ao paciente um retorno mais rápido às atividades cotidianas.
Dessa forma, a cirurgia transuretral tem sido a pedra angular do início da Endourologia, seguida pelos procedimentos percutâneos.
Visto que a maior parte do trato urinário pode ser alcançado através da uretra, torna possível a cirurgia endoscópica de pedras (cálculos ou litíase urinária) e diversas outras enfermidades.
Inclusive, a doença litiásica ou calculosa do trato urinário sempre proporcionou uma parte substancial da prática urológica geral.
Conjuntamente, estas técnicas tornaram os procedimentos cirúrgicos abertos para tratar os cálculos renais e ureterais quase obsoletos.
Além disso, os avanços no diagnóstico e manejo metabólico da nefrolitíase de repetição permitem reduzir o risco de formação de cálculos recorrente.
O que é a litíase renal?
A litíase renal é a famosa pedras nos rins. Também podem ser chamadas de cálculo renal ou nefrolitíase. As pequenas pedras que podem surgir em algumas glândulas ou órgãos, portanto, é importante especificar, nesse caso, que a litíase é renal.
A litíase renal pode surgir por diversos motivos, mas de modo geral, é pelo acúmulo de cristais nos rins, que se agrupam em um formato semelhante a uma pequena pedra, podendo medir 2 milímetros, que podem ser expelidas naturalmente, a até 6 centímetros, ocupando todo o interior do rim e podendo ocasionar sua perda.
Como é o tratamento da litíase renal através da endourologia?
A remoção cirúrgica da litíase renal é necessária quando a pedra começa a causar cólicas e não é expelida naturalmente após certo tempo.
Nesse caso, ela precisa ser removida para preservar a saúde do rim. O urologista, através de exames, indicará a melhor maneira de remoção da litíase.
Dentre as mais utilizadas estão:
Ureteroscopia
Na ureteroscopia, introduz-se uma câmera minúscula pela uretra até o local da litíase.
No local, os litotridores, introduzidos pelo mesmo canal, quebra a pedra e outro instrumento chamado basket, que se assemelha a uma pequena cesta que pode expandir-se e contrair-se, remove os fragmentos da litíase.
Não há incisões e a recuperação é extremamente acelerada.
Pode ser utilizada para pedras com menos de 2 centímetros.
Laparoscopia é uma pequena incisão na região a ser examinada ou tratada, por onde introduz o laparoscópio (aparelho por meio do qual irá visualizar e tratar a região abordada), que consiste em um fino tubo de fibras óticas, através do qual pode visualizar os órgãos internos.
A cirurgia por laparoscopia é realizada com pequenos furos, o que diminui bastante o tempo e a dor da recuperação no hospital e em casa e, é indicada para muitas cirurgias, como cirurgia bariátrica ou remoção da vesícula e apêndice, por exemplo.
A laparoscopia pode ser uma cirurgia exploratória quando serve como exame de diagnóstico ou biópsia, ou ser uma técnica cirúrgica para tratar alguma doença, como remover um tumor de algum órgão.
A função principal da próstata é fabricar o líquido prostático, protegendo os espermatozoides, aumentando as possibilidades reprodutivas e maximizando as possibilidades de fecundação.
Doenças da próstata
Prostatite – É bastante comum e chega a atingir quase 30% da população masculina.
Tumores – Existem dois tipos de tumores da próstata: os malignos (ou câncer) e os benignos, também chamados de aumento benigno da próstata ou hiperplasia prostática benigna (HPB).
A Vasectomia é uma cirurgia que visa a interrupção do canal da passagem dos espermatozoides, sem qualquer alteração do funcionamento do testículo, inclusive sem alterar a produção da testosterona.
A vasectomia é a cirurgia recomendada para homens que não querem mais ter filhos.
É uma intervenção cirúrgica simples feita por um urologista no consultório médico que dura pouco tempo.
Vasectomia Reversão
A reversão de vasectomia é um procedimento de baixo risco, entretanto de maior complexidade que a vasectomia.
Necessita de internação hospitalar e uso de microscópio para a união dos ductos que foram previamente interrompidos.
O tempo entre a vasectomia e a reversão é fundamental para definir a taxa de sucesso.
Quando realizada a menos de 3 anos tem taxa de 97% de sucesso e diminui com o passar dos anos, sendo de 3 a 8 anos, 85%, passando para 70 a 79% quando realizada até 14 anos.
Quanto a taxa de gravidez, além do tempo da vasectomia, entra em consideração a idade da parceira.
Após 36 a 38 anos a mulher tem um potencial ovariano reduzido, o que pode diminuir a oportunidade de gravidez.
A incontinência urinária é uma condição que afeta dramaticamente a qualidade de vida, comprometendo o bem-estar físico, emocional, psicológico e social.
A incontinência urinária pode prejudicar o indivíduos de todas as idades, de ambos os sexos e de todos os níveis sociais e econômicos.
Normalmente existe uma perfeita coordenação entre a bexiga e o esfíncter (músculo que funciona como uma válvula que fecha a uretra, impedindo a saída da urina).
A maioria das pessoas possui completo controle sobre esse processo, permitindo o enchimento da bexiga entre 400 ml e 500 ml, sem que ocorram perdas urinárias.
Na fase de enchimento, a bexiga está relaxada e o esfíncter contraído.
Na fase de esvaziamento da bexiga, é necessária uma perfeita coordenação entre a contração do músculo da bexiga e o relaxamento do esfíncter.
Esta coordenação é chamada de sinergismo vesicoesfincteriano.
Milhões de mulheres no Brasil e em todo o mundo sofrem deste problema que causa a perda involuntária de urina e pode interferir nas suas atividades e na sua qualidade de vida.
Uma vez que a incontinência urinária é um sintoma, é importante informar ao médico quando ocorre.
Uma avaliação bem feita pode determinar a causa da incontinência.
Quem é afetado e quais os motivos
Estima-se que mais de 8 milhões de brasileiros tenham incontinência urinária, problema que pode acometer homens e mulheres de todas as idades, raças e níveis socioeconômicos.
Entre as pessoas com idade superior a 60 anos, acredita-se que de 30 a 60% tenham incontinência.
Mulheres são mais predispostas do que homens. Entre os idosos que vivem em casas de repouso pelo menos 50% apresentam incontinência urinária.
O número exato de pessoas com incontinência urinária não é conhecido, mas pode superar bastante as estimativas citadas.
Diferentes doenças podem causar os sintomas. Algumas delas são transitórias e facilmente tratáveis, como infecções urinárias e vaginais, efeitos colaterais de medicamentos e constipação intestinal, mas outras causas podem ser duradouras ou permanentes.
Entre elas destacam-se doenças como a bexiga hiperativa, fraqueza dos músculos que sustentam a bexiga (bexiga caída e incontinência urinária de esforço), fraqueza do músculo esfincteriano que envolve a uretra, defeitos de nascimento, doenças e lesões da medula, cirurgias sobre a bexiga, órgãos genitais femininos e outros órgãos pélvicos, doenças que afetam os nervos ou músculos (derrame cerebral, esclerose múltipla, poliomielite, distrofia muscular etc.).
Em alguns pacientes mais de uma causa podem estar presentes.
A disfunção erétil é definida como a incapacidade de iniciar ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória.
O conceito é amplo e pode ocorrer por uma dificuldade ou falha no funcionamento de uma, ou mais estruturas envolvidas.
Embora muita gente utilize o termo “impotência sexual” para se referir ao problema, os especialistas evitam utilizá-lo devido à conotação negativa que possui.
Você sabia que a disfunção erétil acomete cerca de metade dos homens acima de 40 anos?
Estimativas indicam que cerca de 322 milhões de homens em todo o mundo serão afetados por esse problema até 2025.
E a expectativa é que o número piore ao longo das décadas por conta do estilo de vida ruim que estamos levando.
Qual a causa da disfunção erétil? A disfunção erétil tem mais de um tipo por isso, várias causas físicas e psicológicas.
Problemas cardiovasculares, metabólicos, neurológicos, hormonais, cirurgias ou uso de certos medicamentos, ou substâncias são podem estar por trás do problema.
Além disso, a ansiedade e o medo de falhar também.
Nesse caso, fatores psicológicos têm uma consequência física: os picos de adrenalina levam à contração das estruturas que deveriam estar relaxadas para a válvula que mantém a ereção funcionar.
Quais os fatores de risco para ter disfunção erétil? Idade: quanto maior a idade, maior a propensão à disfunção erétil.
Problemas emocionais: depressão, ansiedade, medo de desapontar o parceiro, problemas de relacionamento e estresse têm reflexo direto no desempenho sexual.
Abuso de álcool: a embriaguez pode gerar uma inibição tão grande que a ereção não se sustenta. Além disso, a desidratação resultante do consumo excessivo também pode atrapalhar a circulação no pênis.
Drogas ilícitas: embora no início a sensação seja de melhora, com o tempo ou o abuso, substâncias como cocaína, maconha e drogas sintéticas tendem a prejudicar a ereção e a libido por seus efeitos no cérebro.
São tumores que afetam o ureter, e são considerados os mais raros, atingindo normalmente homens acima dos 65 anos.
Os sintomas dessa categoria de câncer desencadeia, semelhantes ao dos outros órgãos do Sistema Urinário, como hematúria e dores lombares.
Carcinoma de adrenal
Neoplasia sólida ou cística do rim
Carcinoma urotelial do rim, pelve renal e ureter
Neoplasia da bexiga
Neoplasia de próstata
Neoplasia de Testículos
Neoplasia de pênis
A bexiga urinária é um órgão muscular liso, oco, elástico, constituído por três túnicas: uma externa (conjuntiva), uma média (mucosa) e uma interna (muscular).
A função da bexiga é funcionar como um reservatório temporário de urina produzida nos rins que chega por dois ureteres e é eliminada para o exterior pela uretra.
O esvaziamento da bexiga é uma reação reflexa que as crianças demoram vários anos para controlar inteiramente.
O sistema nervoso autônomo parassimpático é o responsável pela contração muscular da bexiga, resultando na vontade de urinar.
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa.
Uma área triangular na superfície posterior da bexiga, chamada de trígono, não exibe rugas e é sempre lisa.
O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área.
Na saída da bexiga urinária existe o músculo chamado de esfíncter interno que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento.
Inferiormente ao esfíncter interno, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo que controlado voluntariamente, permite a resistência à necessidade de urinar.
A capacidade média da bexiga é de 700-800 ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.
Nos homens, a bexiga situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres, está à frente da vagina e abaixo do útero.
A administração de ciclofosfamida também pode predispor ao câncer de bexiga.
A maioria dos cânceres de bexiga induzidos por compostos químicos é de células transicionais.
Cerca de 70-80% dos pacientes quando diagnosticados apresentam tumores superficiais e confina dos ao epitélio ou lâmina própria subjacente.
Apenas uma pequena proporção que apresentam doença perivesical extensa sobrevive mais que 2 anos.
Quase com 75% dos pacientes com câncer de bexiga apresentam-se com hematúria macroscópica ou microscópica.
A febre ocorre em até 20% dos pacientes e outros sintomas sistêmicos são raros.
Normalmente, os exames mais comuns para a avaliação diagnóstica são a ultra-sonografia, a citologia urinária e a cistoscopia.
Os tumores de bexiga de estádio 0 são curados com vários tratamentos, mas, em mais de 50% dos casos, a doença volta a ocorrer ou novos tumores se desenvolvem.
A sobrevida de pacientes com doença metastática é de 8 a 12 meses.
É a especialidade médica que lida com a saúde dos homens, diretamente em relação às suas funções reprodutoras e sexuais.
O andrologista tem um papel para os homens parecido com o que o ginecologista tem para as mulheres, mas costuma ser confundida com outra especialidade médica: a urologia.
A urologia infantil é a subespecialidade da Pediatria que cuida dos sistemas, urinário de bebês, crianças e adolescentes, englobando áreas como rins (que também são abordados pela nefrologia pediátrica), ureteres e bexiga.
Doenças do trato urinário são aquelas que afetam rins, bexiga, ureteres e/ou a uretra.
É importante ressaltar que problemas genitais femininos também podem ser tratados pelo urologista infantil, até a menarca da paciente.
Um dos problemas mais comuns tratados pelo urologista infantil, é a fimose, sendo que o tratamento é geralmente cirúrgico.
É sempre importante levar seu filho a um profissional quanto antes qualquer anormalidade for descoberta.
Quando levar a criança ao urologista?
Fimose – não expõe a glande ou cabeça do pênis.
Balanites – balanopostites infecção da pele, prepúcio.
Hipospádias – canal da urina fora do lugar, mais baixo.
Curvaturas.
Problemas de desenvolvimento – dúvidas sobre tamanho peniano.
Criptorquidia / Ectopia testicular – testículos altos ou fora do saco.
Sair das fraldas pode ser uma tarefa complicada para algumas crianças, principalmente para a fralda durante o sono, mas até quando o xixi na cama é normal?
As causas desse problema podem ir desde fatores neurológicos e psíquicos até hereditariedade e concentração hormonal baixa.
O urologista infantil também é um dos responsáveis por investigar causas e possíveis tratamentos para esse problema.
Infecções urinárias na infância
Desde que nascemos, estamos sujeitos a todos os tipos de problemas de saúde, dentre eles a infecção urinária.
Seja pela inexperiência dos pais quanto a higiene da criança, ou problemas de formação no trato urinário, crianças de todas as idades podem ter infeções.
É importante realizar o acompanhamento com urologistas em caso de infecções de repetição, visto que as mesmas podem deixar tecidos cicatriciais no órgão, diminuindo a efetividade do mesmo.
Muitas pessoas acreditam que a urologia é uma especialidade exclusiva do homem.
No entanto, é fundamental que todos compreendam que, além de tratar todo o sistema reprodutor masculino, ela também é responsável pelo trato urinário de homens e mulheres de todas as idades.
Para esclarecer essa questão, no artigo de hoje vamos falar sobre a urologia feminina, porque é importante que as mulheres também se consultem com esse especialista e quais as principais condições que ele trata.
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, as mulheres não são menos vulneráveis a problemas urinários do que os homens.
Na verdade, mulheres são mais atingidas por infecções urinárias devido à formação do seu órgão genital e urinário.
Dessa forma, a consulta feminina ao urologista deve ser periódica de modo a identificar problemas nos rins, bexiga e uretra ainda na fase inicial.
PRINCIPAIS PROBLEMAS TRATADOS PELA UROLOGIA FEMININA
Presença de micro-organismos, como bactérias, vírus e fungos, no sistema urinário feminino, especialmente na uretra, podendo se proliferar em outros órgãos. O tratamento é feito com antibióticos, que devem ser seguidos conforme orientação médica.
Perda de urina sem controle, comum, principalmente, em mulheres a partir dos 50 anos. As principais causas dessa doença são o enfraquecimento natural da musculatura pélvica e o mau funcionamento da bexiga.
Inflamação na bexiga que pode ser resultado de uma infecção urinária. Os sintomas são dores na região e dificuldade de urinar e o tratamento depende da gravidade do caso, podendo ser necessário realizar uma cirurgia.
Vontade incontrolável de urinar, obrigando a paciente a ir ao banheiro a todo momento. Essa condição pode resultar também em incontinência urinária ou alguma infecção.
São cálculos que se formam involuntariamente, impedindo a passagem da urina pelos dutos e provocando muita dor. Mais comum em adultos, pode ser necessário tratamento cirúrgico.
A Microcirurgia é uma sub-especialidade da Cirurgia Geral.
A prática da microcirurgia envolve um trabalho muito fino e delicado, que depende de três fatores fundamentais:
-Profissional especializado e altamente treinado;
– Instrumentos microcirúrgicos especiais;
-Microscópio cirúrgico, para aumentar a visão (os microscópios cirúrgicos possuem lentes potentes capazes de aumentar o tamanho de um objeto em até 40X, sem distorcê-lo).
A Microcirurgia é ideal quando se deseja operar pequenas estruturas ou estruturas delicadas.
O princípio é muito simples: quanto melhor a visão, melhor o trabalho que se pode realizar.
Na área da infertilidade masculina, existem 3 grandes aplicações para a microcirurgia:
1) Correção da varicocele
2) Reversão da vasectomia
3) Técnicas para extração de espermatozoides do testículo e do epidídimo para a fertilização “in vitro”
O que é Infertilidade?
O primeiro conceito que devemos ter é que a fertilidade do ser humano é relativamente baixa.
Um casal apresenta uma oportunidade de engravidar de cerca de 20% ao mês.
Assim, é comum haver algum tempo entre o início das tentativas de engravidar e a gestação, o que levanta a primeira questão: quando um casal deve pensar em infertilidade?
Define-se infertilidade conjugal como a ausência de gravidez após 12 meses de relações sexuais regulares sem uso de método anticoncepcional.
Este período é importante, pois, após 1 ano sem conseguir engravidar, o casal deve procurar assistência médica para uma avaliação adequada.
Existem situações nas quais este tempo deve ser menor. Por exemplo, quando a mulher tem 35 anos ou mais deve procurar ajuda após 6 meses de tentativa.
Outros exemplos são naqueles casais onde há uma suspeita de alteração inicial, como presença de menstruações irregulares, Síndrome dos Ovários Policísticos, endometriose, infecção pélvica prévia, gestação ectópica anterior, laqueadura tubária ou vasectomia.
A infertilidade não é um problema raro e atinge cerca de que 15% dos casais.
Já os fatores masculinos, os problemas na formação, no transporte ou na ejaculação dos espermatozóides.
Ressalta-se que 10% dos casais não apresentam uma causa clara para explicar a infertilidade, mesmo após investigação completa infertilidade sem causa aparente.
Também temos cerca de 20% dos casais apresentará problemas tanto na mulher como no homem, o que explica a importância de sempre investigar ambos.
A função do sistema reprodutor masculino é produzir e transportar os espermatozoides.
Alterações deste sistema podem reduzir a quantidade, a movimentação, a forma e a capacidade de fertilização dos espermatozoides.
As principais causas que encontramos para explicar estes problemas são: varicocele, processos infecciosos, exposição a toxinas, fatores genéticos, alterações hormonais e obstrução dos ductos de transporte.
A varicocele é a presença de varizes nas veias do testículo.
Muitos homens têm algum grau de varicocele, mas quando este grau é importante (veias visíveis no exame clínico), resulta em aumento da temperatura e acúmulo de substâncias tóxicas nesta região, prejudicando a produção de espermatozoides.
Outros sintomas são a sensação de peso e dor na região.
As infecções levam a um processo inflamatório, que pode prejudicar a produção de espermatozoides ou aumentar o estresse oxidativo a qual estão submetidos.
Diversas toxinas podem levar ao comprometimento temporário ou definitivo da produção de espermatozoides.
As principais são medicamentos usados em quimioterapia, radiação, calor ou hormônios exógenos.
Alterações genéticas também pode explicar a insuficiência testicular, sendo necessário pesquisá-las quando há uma redução considerável no número de espermatozoides.
Por fim, a principal causa de obstrução dos ductos transportadores é a vasectomia, ou ligadura os ductos deferentes para anticoncepção.
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